quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Dia de paralisação dos professores da UFSM: porque afinal?

Diante da paralisação dos professores das universidades públicas e do indicativo de greve faz-se necessário refletir sobre algumas das questões desencadeadoras desta conduta, que é "temida" pela comunidade acadêmica. Entende-se ser legítima a mobilização, pois dentre as reivindicações destacam-se:
- Garantia de condições adequadas para o exercício do trabalho docente, como o não congelamento salarial, com incorporação de gratificação no salário e reajuste com reposição da inflação;
- Melhorias nas condições estruturais e materiais da universidade, com vistas a uma formação qualificada do Ensino Superior;
- Quadro de docentes adequado ao Projeto Político do Curso;
- Garantia dos direitos estudantis, tais como restaurante universitário, casa do estudante, acesso mais estável a internet, maior disponibilidade no acervo da biblioteca, disponibilidade de transporte com vistas a facilitar o acesso dos estudantes ao Campus Universitário, melhorias na infraestrutura de acesso ao Campus, entre outras.
Nesse sentido, na condição de acadêmicos Petianos, percebe-se carência de materiais, como livros didáticos, materiais permanentes (computadores e data-show), assistência estudantil (casa do estudante inativa), professores com carga horária excessiva, o que prejudica as atividades de pesquisa e extensão, além de auxílio financeiro pouco significativo para organização e participação em eventos científicos, fatores estes que interferem na qualidade do ensino.
Assim, identifica-se a necessidade de mobilização da comunidade acadêmica frente a esta situação, no sentido de fortalecer o movimento já iniciado, mesmo que parte dela seja contra a greve, em função de comprometer todo o calendário letivo. 
Com base nessas informações, os estudantes de enfermagem da UFSM/ CESNORS, campus Palmeira das Missões, estão organizando uma mobilização em apoio aos professores em sua luta e, também, reivindicam melhorias. Concluindo refletimos “Para reivindicar melhorias, que na realidade são direitos dos professores e estudantes universitários, há necessidade de efetivar a greve?". 

Postado por: Andressa Caroline Luft Pilati, Jaqueline Arboit, Juliane Elis Both e Maiara Carmosina Hirt.