A síndrome de Burnout é um
distúrbio psíquico descrito em 1974. O transtorno está registrado no Grupo V da CID-10
(Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde).
Sua principal característica é o estado de tensão emocional e
estresse crônicos provocado por condições de trabalho físicas,
emocionais e psicológicas desgastantes. A síndrome se manifesta
especialmente em pessoas cuja profissão exige envolvimento interpessoal
direto e intenso. Profissionais das áreas de educação, saúde, assistência social,
recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e
mulheres que enfrentam dupla jornada correm risco maior de desenvolver o
transtorno.
O sintoma típico da síndrome de burnout é a sensação de esgotamento
físico e emocional que se reflete em atitudes negativas, como ausências
no trabalho, agressividade, isolamento, mudanças bruscas de humor,
irritabilidade, dificuldade de concentração, lapsos de memória,
ansiedade, depressão, pessimismo, baixa autoestima; manifestações físicas também podem estar associadas
à síndrome.
O diagnóstico leva em conta o levantamento da história do paciente e seu envolvimento e realização pessoal no trabalho. Respostas psicométricas a questionário baseado na Escala Likert também ajudam a estabelecer o diagnóstico.
O tratamento inclui o uso de antidepressivos e psicoterapia.
Atividade física regular e exercícios de relaxamento também ajudam a
controlar os sintomas.